
Pergunta que não quer calar, qual a razão de não termos um médico à frente do Ministério da Saúde? O que será que norteia o raciocínio do presidente da república no tocante às escolhas de seus auxiliares?
Será que basta ser “bolsonarista” de carteirinha e usar uma farda verde oliva com platina de oficial general?
Até mesmo dentro das Forças Armadas há o quadro de Saúde, que conta com um oficial general, sem falar os da reserva. Se ao menos um desses militares do setor ocupasse o cargo, possivelmente teríamos dias melhores na pasta, com um profissional do ramo.
Com todo o respeito ao General Pazuello, essa não é a sua praia. Um oficial gabaritado em sua área – Intendência – por melhor que seja, não pode comandar um setor tão específico como o médico.
É um problema para o próprio militar e uma vergonha desnecessária para o governo brasileiro, que indiretamente declara não possuir médicos à altura do cargo, ou que somente os “amigos do rei”, independente de qualificação, podem ocupá-lo, em outra suposição temerária.
A Saúde, assim como a Educação, Segurança Pública e a Empregabilidade no país estão em frangalhos, e isso não é culpa da pandemia, pois os números são terríveis há tempos, assim como a inação do Estado.
Se essa linha de trabalho não for alterada, é possível prever dias tristes para o Brasil.
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