
Montagem sobre fotos/Dida Sampaio/Francisco Cepeda/Estadão Conteúdo
Como era esperado: a demora do governo brasileiro em buscar vacinas e insumos resultou na negativa do governo indiano, por impedimento logístico, em fornecer a quantidade de vacina esperada pelo governo brasileiro: dois milhões de doses.
Agora, após anúncio de que a vacinação começaria no dia 20/01 – apenas para inglês ver – o governo envia ofício ao Instituto Butantã exigindo o fornecimento das seis milhões de doses produzidas pelo Instituto com dinheiro do governo paulista.
Vergonhosa a postura do governo federal, que coroa com espinhos o combate à pandemia no país, desde as atabalhoadas falas do presidente Bolsonaro, passando por sua conduta de pleno incentivo ao negacionismo, até a falta de vacinas e de insumos para iniciar o programa de imunização brasileiro.
Para evitar que as vacinas produzidas em São Paulo sejam simplesmente confiscadas pelo governo federal, o governador João Dória determinou a adoção de medida judicial para impedir esse descalabro.
Enquanto isso, mortes e mais mortes se avolumam. O povo tem choro e ranger de dentes em meio à patética e insensível atuação do presidente Bolsonaro e do governo federal, em contraposição à postura do governador de São Paulo, João Dória Jr, que cumpriu à risca o seu papel, sagrando-se o mais responsável, efetivo e ágil gestor público do país no combate à pandemia.
Dória dá show de gestão e de comunicação no governo federal, que chega a dar pena, pela incompetência.
Se mais vidas não forem ceifadas no Brasil, principalmente em São Paulo e nos estados que solicitaram parte da produção do Instituto Butantã, será pela ação do governador João Dória Jr.
Esta é a verdade que precisa ser dita, gostem alguns ou não, doa a quem doer.
Aqui você já sabe: virou notícia, Brasil Comenta!
Só Jesus, no controle, Salmo 10
Incrível essa politização da vacina paga com vidas humanas. Estamos vivendo um momento crítico na saúde, economia e também moral. Todos são culpados. Governo federal, STF e governo paulista.
As instituições, mesmo de forma capenga, cumprem o seu papel. O governo paulista fez a sua parte, agindo rápido para que tivéssemos a vacina. A publicidade excessiva decorre, realmente, da politização da pandemia, sendo alimentada pela inércia do governo federal. Triste.