
Na noite deste sábado (16/01) cariocas e paulistas, em diversos bairros das capitais São Paulo e Rio de Janeiro, realizaram novo “panelaço” contra o presidente Jair Bolsonaro, por conta do comportamento dele e de seu governo no combate à Covid-19.
É uma prova de que não bastará bradar alto em público ou escrever pesado nas redes sociais para conseguir se habilitar à reeleição em 2022.
Ao que parece, o povo está observando que, em dois anos de governo, absolutamente nada de bom, concreto e permanente foi feito para os cidadãos, principalmente os mais pobres, e a classe média, que o elegeu, está pagando a conta.
A educação do país regrediu, o emprego não teve incentivo, os impostos aumentaram, a saúde é motivo de vergonha, a segurança é coisa para inglês ver (e rir), a diplomacia é elefantina, e a única reforma aprovada, a da previdência, condena o povo à danação eterna, pois muitas pessoas morrerão antes de completar os requisitos para se aposentar.
Além disso, todo o conteúdo ético apregoado em campanha foi para o vinagre: de inimigo o chamado “Centrão” passou a amigo íntimo; a troca de cargos por apoio é moeda corrente e o exemplo de honestidade e correção na vida pessoal e pública percebe-se nas maracutaias que envolvem os filhos do presidente, que sempre tiveram como exemplo o pai.
Este é o Brasil que se tem para hoje…
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