

Não bastasse a sucessão de erros de gestão e o egocentrismo do presidente Bolsonaro à frente do país, o Procurador Geral da República, Augusto Aras, aponta em nota à imprensa algo que o governo federal deve ter em mente: decretar o estado de defesa, previsto no artigo 136 da Constituição Federal.
Vários veículos de comunicação brasileiros alardeiam a nota da PGR, não entendendo a razão do lançamento dessa informação na comunicação feita, dizendo que Augusto Aras é confuso ao se expressar. Negativo.
Aras presta um serviço ao país ao alertar a todos sobre esta carta na manga do presidente, que amarga o fracasso total no enfrentamento da pandemia no país.
Ele alerta sobre o clima de revolta que se instala no país, com vários pedidos de impeachment do presidente no parlamento e outros aportando na própria PGR que, segundo o próprio Augusto Aras, não tem a atribuição de dar andamento a esse tipo de processo.
O procurador geral fala do risco da expansão do descontentamento com o governo federal para outras áreas , em decorrência das mortes havidas no país, mormente em Manaus, atribuídas à incompetência do governo federal no enfrentamento da pandemia.
A comunicação de Aras remete a um raciocínio relativamente simples, em se tratando da personalidade do presidente Bolsonaro: se pressionado, acuado, poderá “fechar o país “, como medida salvadora do seu mandato.
Isto seria um retrocesso inimaginável ao país, que se consolidaria como um pária perante a comunidade internacional, trazendo medo e perigosas restrições aos brasileiros, sobretudo no que se refere às liberdades individuais, como de opinião e de imprensa.
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