
Já está virando rotina: a cada dia surge mais um fato estranho e difícil de explicar no governo Bolsonaro.
Desta vez a notícia é grave, e envolve gastos milionários com produtos supérfluos em compras realizadas pelo governo federal, em tempos de pandemia.
Conforme verificado no Portal da Transparência do Governo Federal, o Executivo teria gasto em 2020 R$ 15 milhões com leite condensado, R$ 2,2 milhões em chicletes e R$ 32,7 milhões em pizza e refrigerante.
Como se não faltassem problemas decorrentes da pandemia, ainda mais esta! Um governo que se elegeu sob o manto da probidade realizando gastos expressivos com produtos de difícil justificativa para serem adquiridos pela Administração Pública. É uma farra!
Em matéria recente do conteúdo “Estadão”, verificou-se que o governo brasileiro gastou, no ano passado, mais de R$ 1,8 bilhão em comida, mais do que os orçamentos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade) para o mesmo ano.
Depois da imensa repercussão da notícia, e dos milhares de acessos recebidos, o Portal da Transparência ficou fora do ar. Não se sabe, ao certo, o que mais havia de esdrúxulo e que, eventualmente, possa ter sido retirado de cena.
Uma representação perante o Tribunal de Contas da União foi protocolada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados federais Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES), no qual argumentam que o aumento das despesas fere o princípio da moralidade administrativa.
Desse jeito fica difícil a qualquer um defender o governo do presidente Bolsonaro. “Dia sim, dia não, um tumulto no portão”. Não há país que aguente.
Aqui você já sabe: virou notícia, Brasil Comenta.