
A surpreendente troca da presidência da Petrobrás já surtiu um efeito ruim no mercado, com a queda das ações na bolsa de valores.
Ao que parece, o ex-presidente Roberto Castello Branco, ao anunciar aumento de preços, mediu forças com o presidente Bolsonaro, na medida em que este anunciou publicamente a sua intenção de reduzir os preços, principalmente do diesel. Aliás, empenhou sua palavra com o setor de transportes, o que evitou uma paralisação nacional.
Diante disso, como o governo não poderia interferir nos preços, preservando a autonomia da empresa, não restou alternativa senão a demissão do presidente, desalinhado com o pensamento do governo.
Resta saber se o novo presidente da Petrobrás, mais um militar no governo, não repetirá o fiasco que ocorre na Saúde, aumentando o problema.
Até que nova legislação sobre tributos seja aprovada pelo Congresso o drama continuará.
Se o novo presidente da empresa não praticar os preços de mercado e interferir diretamente nos preços, como aparentemente deseja o presidente Bolsonaro, a credibilidade da Petrobrás, no mundo, será reduzida, e isso poderá causar problemas comerciais para o país.
O Conselho de Administração da Petrobrás já fala em deixar a empresa, por conta da troca abrupta de comando.
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