O pré-candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fechou uma aliança com o PSD que certamente mudará o cenário eleitoral no estado.
As pesquisas realizadas a partir deste momento são cruciais para decidir o tamanho de seu avanço ou do buraco em que se meteram os seus concorrentes, seguindo a tendência de alta que a candidatura de Tarcísio tem apresentado.
Muito mais palatável do que Fernando Haddad e Márcio França no interior, Tarcísio de Freitas tem condições de causar estragos eleitorais em domínios outrora tucanos.
Com o perfil que o paulista gosta, Tarcísio tem conseguido convencer o eleitorado de que a sua candidatura representa um resgate da tradição de liderança do estado no país. Representa respeito e pleno incentivo ao agronegócio, e investimentos pesados em infraestrutura para armazenamento e escoamento da produção.
A exemplo do que fez no governo federal, deverá concluir obras inacabadas e entregar outras que sejam necessárias ao estado.
Mas o que tem pesado muito a seu favor é sua postura pró-segurança pública, respeitando e valorizando o policial. Aguarda-se que sua eventual gestão faça evoluir a atuação das forças policiais. Há o desejo de que ele dê continuidade à recuperação da Polícia Civil iniciada por Dória e mantida por Rodrigo Garcia, e inove em vários pontos, principalmente na questão da progressão funcional e na política salarial dos policiais.
Já o presidente do PSD, ex-ministro Gilberto Kassab, mostrou maestria num grau que foge ao comum da política brasileira ao tecer um acordo como este. Valorizou o partido e seus candidatos, permitindo que possam trabalhar tranquilamente as pautas da legenda e das candidaturas a deputado, já que o pré-candidato Tarcísio e seu vice, Felício Ramuth, do PSD, garantirão o ambiente necessário à conquista de mais eleitores.
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