Em meio ao turbilhão de notícias das eleições, muitas delas Fake News, a campanha do ex-presidente Lula divulga carta de compromisso com a responsabilidade fiscal e o bom trato da coisa pública, com o intuito de tranquilizar o mercado financeiro, bancos, comércio e indústria.
É uma cartada forte nesta reta final de campanha, na qual a economia é o tema dominante. Lula sabe que precisa apresentar informações concretas sobre o que pretende fazer e como fará, de modo que os players da economia se sintam mais seguros com ele.
Se Lula deseja acalmar os ânimos, o ministro Paulo Guedes conseguiu, nos últimos dez dias, fazer uma reviravolta no cenário político do presidente Bolsonaro, com vazamentos sobre forma de indexação de salário mínio e aposentadorias, e fim das deduções de Saúde e Educação do Imposto de Renda.
São tiros no pé que afetaram sensivelmente a campanha do presidente, além, é claro, da ação esdrúxula cujo ingresso se deu no TSE, sobre negativa de divulgação de peças publicitárias em rádios. Lastimável ter uma petição considerada inepta por completa falta de fundamentos, em uma disputa desta natureza. Parece que foi produzida de afogadilho, mais por orientação política do que jurídica.
De qualquer modo, Lula alicerça o seu caminho rumo à vitória em 30 de outubro tentando eliminar pontos dúbios sobre sua conduta futura, da mesma forma que Bolsonaro usa das ações de governo e de suas realizações, além da pauta de costumes, para evitar a vitória de seu opositor e conquistar uma virada histórica.
Ao final, como sempre, somente o povo decide.
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