A desistência da candidatura à reeleição do presidente americano Joe Biden abriu caminho para duas vias a serem seguidas pelos democratas: a natural, tendo Kamala Harris à frente, e outra desejada por milhares de americanos, que seria a da ex-primeira dama Michelle Obama.
Pesquisas divulgadas apontam que a única candidatura que sairia à frente do republicano Donald Trump seria a da ex-primeira dama, com folgada margem de vantagem.
No entanto, ela continua negando a possível candidatura, mas não se manifestou, até o momento, pelo apoio a Kamala Harris, o que seria fundamental neste momento, para alicerçar sua caminhada na disputa pela Casa Branca.
Como já dito por muitos, Michelle Obama tem os pés no chão e foi o maior alicerce de seu marido enquanto ele esteve à frente da presidência dos EUA. Talvez toda a tensão vivida naqueles anos tenham mostrado a ela um lado do poder que não a agradou, repleto de privações e contingências, às quais, possivelmente, não esteja disposta a vivenciar.
O certo é que os holofotes estão totalmente voltados para o partido Democrata, que agora se vê forçado a escolher uma composição forte o bastante para unir o partido e agradar os eleitores, sobretudo aqueles dos chamados “swing states” ou estados pêndulos, que não têm posição política definida.
Este é, sem dúvida, o grande desafio e objetivo a ser alcançado com os nomes da chapa democrata. O presidente Joe Biden lutou com a garra que sempre lhe foi peculiar, mas as adversidades foram muitas, sobretudo dos próprios aliados.
De qualquer forma, sua notável história de vida, aliada ao extraordinário tempo de atividade política, são motivo de orgulho para qualquer americano, e dificilmente serão superadas. Continuará sua missão até o final deste ano, trabalhando e torcendo para transmitir o cargo a um democrata e não a Trump, por mais difícil que possa parecer.
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