A notícia divulgada pela imprensa americana sobre aviso dado ao presidente Bolsonaro, pelo governo dos EUA, para respeitar as urnas, está retirando o sono de muita gente.
Isso porque os interesses americanos no Brasil focam a economia, o eventual alinhamento do governo brasileiro com a Rússia e China, a internet 5G, e a democracia no hemisfério.
Vários alertas foram dados pelo governo americano ao brasileiro, em razão das manifestações do presidente Bolsonaro gerando dúvidas quanto à lisura do processo eleitoral, o mesmo por meio do qual ele foi eleito.
Há um temor dos EUA quanto a um alinhamento do governo brasileiro com a Rússia e a China, o que seria letal aos interesses americanos.
Nesse sentido é preciso, independentemente, de qualquer crítica à postura do presidente, valorizar a soberania nacional, deixando para as instituições brasileiras resolverem os problemas internos.
Interesses americanos podem até coincidir com os brasileiros, mas nunca se sobreporem a eles.
Outra questão interessante refere-se ao fato do nosso sistema de urnas eletrônicas não ser adotado em outros países desenvolvidos. Qual seria a razão? Um país como os EUA teriam, em tese, interesse em um sistema seguro e rápido de apuração, assim como outras nações europeias. Por que não o adotam, mesmo que de forma experimental?
Esse é um ponto pouco comentado mas relevante, sendo um dos alicerces do presidente Bolsonaro: se é tão bom e seguro, por quê só no Brasil é usado?
Existe algo que não está bem explicado. Quem pode criticar ou levantar dúvidas sobre o sistema são os brasileiros, dentre os quais o presidente.
Quem não participa do processo e o critica, o faz por quais razões? Particulares? Em caso positivo, não são interesses baseados em princípios ou valores que não sejam políticos ou econômicos.
O Congresso Nacional já se pronunciou e as urnas eletrônicas foram mantidas sem alteração, mas as especulações continuam, criando tensão.
O importante é crer que tudo o que possa contribuir para a transparência do processo eleitoral é bem vindo, e a Democracia agradece.
Aqui você já sabe: virou notícia Brasil Comenta.
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