EUA: DISCURSO DE UM VISIONÁRIO E TARIFAS PARA CHINA, CANADÁ E MÉXICO

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Mal os EUA iniciaram a aplicação de tarifas sobre o ingresso de produtos estrangeiros no país, e os principais afetados já reagiram.

China e Canadá engrossaram o tom com o governo do presidente Donald Trump, aplicando versão própria de reciprocidade de tarifas, a qual representa razoável enfrentamento e demonstração de autodeterminação e soberania.

Países bem estruturados e com força econômica como a China e o Canadá não se sujeitam a pressões ou ameaças. Uma negociação mais amena poderia ter rendidos mais frutos positivos para todos, principalmente para os EUA, que agora se vê com uma lista quase interminável de produtos sobretaxados, tanto na China quanto no Canadá.

Com a medida, até o México se animou e ensaia realizar o seu “tarifaço” sobre os EUA, com o fim de forçar uma negociação mais frutífera para ambos, o que não parece estar no radar do governo Trump, que não deixa de citar jocosamente o país, sob vários aspectos.

A propósito, o primeiro discurso do presidente Donald Trump no Congresso Americano, ocorrido na noite de 04/03/2025, foi o que todos esperavam: um desfile das metas ambiciosas, de parte das promessas de campanha cumpridas, além, é claro, de um show de humilhação para os Democratas, que assistiram calados às provocações e deboche do presidente americano em relação ao governo Biden e às pautas democratas, as quais estão sendo destruídas por Trump desde o primeiro dia de seu governo.

Se para alguns é ruim, a maioria do povo americano referendou as propostas do então candidato Donald Trump, concedendo-lhe votação maciça nos estados pêndulos e o mais significativo: estrondosa votação popular.

Avalizado por uma votação popular das mais expressivas da história eleitoral americana, Donald Trump descortina um “céu de brigadeiro” para o povo americano tradicional, combatendo todas as pautas da chamada “Esquerda”, representada pelos Democratas, e anunciado dias de glória e prosperidade.

As relações internacionais serão pautadas nas vantagens que o governo americano puder auferir do relacionamento, em típico pragmatismo negocial, o que não é nada simpático para a Europa e, principalmente, para países subdesenvolvidos, que serão muito enfraquecidos no cenário mundial.

Enfim, a expressão “América para os Americanos” nunca ressoou tão forte no próprio país e no mundo. Resta saber como e por quanto tempo essa fortaleza se sustentará, se os players internacionais a condenarem ao isolamento, preferindo parcerias diferenciadas e a utilização de moeda diferente do dólar para negociarem entre si, o que não pode ser descartado. 

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Sobre José Vieira 199 artigos
Professor, Jornalista, Bacharel em Direito(com OAB), Servidor Público, Pós-graduado em Direito da Comunicação Digital, MBA em Gestão Pública, Pós-graduado em Direito Administrativo

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