Em meio ao julgamento do caso Roe x Wade, houve o “vazamento” de um rascunho do relator, juiz Samuel Alito, no qual consta manifestação que pode levar a Corte a proibir o aborto no país.
Diante desse fato, milhares de americanos saíram às ruas para protestar, e têm tirado o sono de muita gente. Há 50 anos o país permite a realização do aborto, de modo geral, também por meio de uma decisão da Suprema Corte dos EUA.
Agora, graças à maioria conservadora na Corte, é provável que essa realidade mude no país, com sérios reflexos mundo afora.
O presidente Joe Biden entende que o direito ao aborto pertence às mulheres americanas.
É uma situação difícil, principalmente em uma sociedade que privilegia a liberdade do cidadão acima de tudo.
Fatores religiosos à parte, os quais depõem contra essa liberdade, uma decisão como esta que se anuncia já é considerada um retrocesso, por tolher um direito considerado por muitos como fundamental às mulheres.
Mesmo liberado como é hoje, o essencial é que a sua realização pode ocorrer em hospitais como qualquer outro procedimento médico.
Quando proibido, o risco de que passe a ocorrer em clínicas clandestinas, ou de forma subreptícia em locais regulares aumenta significativamente, o que preocupa pelo risco gerado às mulheres.
Em um pais com a realidade americana, espera-se que o bom senso impere e que não haja a proibição. Regrar com mais rigor é uma coisa; proibir, em definitivo, é outra bem diferente.
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