Em meio aos ataques que realiza à Ucrânia, principalmente às usinas geradoras de energia, Vladimir Putin, presidente da Rússia, apresenta ao mundo uma estratégia extremamente perversa de impor total sofrimento e morte ao povo ucraniano, como represália ao sucesso das forças ucranianas na contenção do exército russo.
Ciente das agruras que o inverno ucraniano traz (similares ao inverno russo), e da impossibilidade de avanço de seu exército, graças ao excelente trabalho das forças ucranianas, Putin estabelece uma forma diferente de torturar a população e, com isso, de pressionar os líderes europeus e o presidente Zelensky a aceitarem seus termos de diálogo.
Uma estratégia duríssima, sem qualquer visão humanitária, que demonstra a falta de limites de atuação do governo russo para vencer a contenda que arrumou com a Ucrânia.
A Europa já está sofrendo os efeitos do corte do fornecimento de gás russo e realizando adaptações para suportar a passagem do inverno, que promete ser muito forte neste ano.
A par das dificuldades que gerou na Europa e na Ucrânia, Putin ainda esboça a vontade de realizar testes nucleares, o que sedimentaria sua constante ameaça de uso desse tipo de armamento no conflito, em razão da atuação dos EUA e da Europa.
Com o apoio do Irã, por meio do fornecimento de drones para ataques à distância, Putin tem conseguido estabelecer o caos em território ucraniano, chegando ao ponto de aplicar lei marcial nas áreas recém anexadas, o que praticamente bane todas as garantias e proteções das leis civis nos locais abrangidos.
Sem um enfraquecimento interno de Putin, e um poderio de fogo maior ao lado da Ucrânia, este conflito tende a disseminar problemas sérios para todo o mundo, comprometendo a geopolítica de uma forma muito perigosa.
É preciso dar um basta a Putin, antes que seja tarde. Se já não for.
Aqui você já sabe: virou notícia, Brasil Comenta.
Seja o primeiro a comentar