
Após um pontificado cheio de desafios, o Papa Francisco deixou um legado de ação social muito intensa, tangenciando temas delicados e controvertidos da sociedade, como o casamento de pessoas do mesmo sexo e a bênção da igreja para divorciados.
Grande foi o temor de que as posturas progressistas de Francisco fossem abandonadas, ou pior, trocadas por um conservadorismo exacerbado que não só cessasse eventuais avanços mas, além disso, acabasse com o que foi feito até então.
No entanto, com a escolha do Cardeal Robert Prevost para liderar a Igreja Católica Apostólica Romana, acredita-se que não haverá sobressaltos no caminho a seguir.
O Papa Leão XIV, nome escolhido pelo então Cardeal Prevost, representou para muitos um sinal de forte atuação social, assim como o seu antecessor de nome, Leão XIII, que por meio da Encíclica “Rerum Novarum”, estabeleceu novas balizas na concepção social da igreja, voltada aos operários.
Como bispo e cardeal, Robert Prevost foi discreto, porém intenso no trabalho de evangelizar e acolher pessoas, sobretudo nas comunidades mais pobres. O estilo Agostiniano sempre se fez presente em sua atuação, conforme descrevem os mais próximos, o que nos remete ao uso da Razão, da Fé e da Comunhão de esforços como instrumentos de superação das dificuldades.
Nesse cenário, avanços demasiado arrojados em teorias ou concessões da Igreja a grupos sociais não existirão. Dependerão da maturação que só o tempo e a boa reflexão trazem.
O Papa Leão XIV, aparentemente, conjuga Tradição e Modernidade, com uma razoável pitada de Carisma e bom humor. Graças a Deus por ele!
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