Após o debate entre os candidatos à presidência dos EUA, Donald Trump e Kamala Harris, promovido pela rede americana de comunicação ABC News no último dia 10/09, algumas conclusões podem ser apresentadas sobre os contendores.
Diferente do que se imaginava, Trump não apresentou boa performance. Ele foi, a rigor, mal no debate com Joe Biden, e manteve o mesmo nível neste. No caso do primeiro, as fragilidades apresentadas pelo presidente Biden é que o prejudicaram, não o desempenho de Trump.
No segundo debate, agora com Kamala Harris, ficou claro, inclusive, que o peso da idade que Trump atribuía a Biden, e o caráter repetitivo de suas falas, são mazelas suas, não apenas do presidente americano.
Kamala conseguiu expor a postura sóbria e sensata que sempre espelhou os últimos presidentes americanos, exceto Trump, muito ruidoso e belicoso.
Não apenas os americanos têm total atenção nesta eleição, mas o mundo todo, dado o papel geopolítico e econômico dos EUA.
Não é adequado que um país tão poderoso seja conduzido com inconsequência e agressividade.
O mundo atravessa um momento difícil, dados os conflitos bélicos existentes, e torna-se necessário estabelecer pontos de equilíbrio e bom senso, o que volta as atenções para a postura e história de vida de Kamala Harris.
A economia americana demanda cuidados, mas evoluiu no governo Biden, que apenas não conseguiu divulgar bem seus feitos.
É preciso conciliar uma agenda de desenvolvimento, proteção de mercado e geração de empregos, sem perder mão das boas relações internacionais e da gestão social necessária ao país.
O importante é que Kamala Harris foi firme e muito bem articulada no debate, demonstrando um perfil mais arrojado e consciente das limitações e desafios que virão.
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