A prefeitura do município de São Paulo está trabalhando em uma proposta inovadora para a cidade e o país: trata-se da criação de moradias para a população de rua.
Um projeto de Parceria Público Privada está em andamento, tendo sido aberta a segunda consulta pública hoje (14/06/2022), às 10h00m.
As moradias terão entre 12m² e 18m², e serão administradas pelo parceiro privado, responsável pelo serviço de zeladoria, manutenção e limpeza, sendo que as questões sociais serão tratadas pelas secretarias municipais.
O projeto abrangerá as regiões da Sé, República e Santa Cecília, no centro da capital, com previsão de 500 unidades no total. A concorrência será internacional, e terá a duração de 25 anos.
Críticas surgirão quanto à destinação desses imóveis, já que, dentre as famílias economicamente ativas de baixa renda, há um número imenso de pessoas sem residência própria, e que poderiam aderir a um sistema de aluguel social, mediante o pagamento de um valor simbólico ao governo, evitando morar em favelas e invasões.
Isso contribuiria muito para o meio ambiente urbano e também para a questão da mobilidade urbana.
É certo que a iniciativa é digna de respeito, e poderá reduzir a tragédia social caracterizada por mulheres e crianças que moram nas ruas, mas uma forma alternativa de auxílio a quem trabalha e ganha pouco, um ou dois salários mínimos, seria bem vinda, nos moldes já citados.
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