Após 48 horas de silêncio, o presidente Bolsonaro se manifestou.
Fez um pronunciamento vago, atribuindo ao processo eleitoral as manifestações de caminhoneiros, e apenas reforçou o resultado de sua base política no Congresso Nacional, que saiu fortalecida.
Não admitiu expressamente a derrota e disse que a direita está forte e tem liderança no Brasil.
Não agiu como se espera de um estadista. Não admitiu a derrota, que não seria pessoal, mas de seu governo, aos olhos do povo.
Ao falar que a direita sai forte e tem liderança, reafirmou a fissura existente no país, a qual precisa ser eliminada.
Ao criticar os bloqueios feitos pelos caminhoneiros, disse que invasões de terras e o impedimento de circulação livre da população são métodos da esquerda, que não devem ser utilizados.
Como se vê, nem o sofrimento da população ou a vontade das urnas o sensibilizou.
Pela atitude de uma parcela dos caminhoneiros e a demora de reação da PRF, verifica-se o trabalho que virá pela frente no próximo governo, haja vista a politização das forças policiais, que não agiram com a presteza necessária, sem razão justificável.
Herança maldita que este governo deixa para o povo brasileiro, pois toda polícia é uma instituição de Estado, não de governo.
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