Na tentativa de conter os altos preços do diesel no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anuncia que está comprando diesel russo para ajudar na redução de preços.
Ele espera que o combustível chegue dentro de sessenta dias, assim como o fosfato que comprou para fertilizar o solo.
É nobre a tentativa de baixar os preços do diesel para o consumidor, e de fornecer o fertilizante necessário aos agricultores, mas temerária sob o ponto de vista diplomático.
Quando as maiores potências mundiais, sob o ponto de vista econômico, não negociam com a Rússia de Vladimir Putin, e Jair Messias Bolsonaro, presidente do Brasil o faz, sem pensar em possíveis retaliações ao nossos produtos comprados pela União Europeia e EUA, chega a esfriar a espinha.
O único consolo, caso haja alguma retaliação internacional, será o fato de que sobrarão mais alimentos de qualidade para os brasileiros consumirem, já que o melhor do Brasil, geralmente, é enviado para fora.
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