O presidente russo Vladimir Putin não perde uma oportunidade sequer de demonstrar seus devaneios ditatoriais e desumanos.
Desta vez fez uma ameaça direta a todo o ocidente, dizendo claramente que usará armas nucleares que os seus adversários não possuem, fazendo menção ao maior arsenal nuclear do mundo, que é russo.
Putin está enraivecido com o fornecimento crescente de armamento à Ucrânia pelos EUA e países da Europa, como a Alemanha, que recentemente enviou tanques ao país atacado pela Rússia.
Prova disso e da sua fala irresponsável foi o recente ataque do exército russo a um depósito de armas recebidas pela Ucrânia.
Como é do conhecimento de todos, Putin conhece muito bem seus adversários e os manipula com discursos e ações pontuais. Ele demonstra o desejo por uma guerra de proporções homéricas, acuando a todos, e fazendo o mundo crer que seus principais adversários têm medo dele, com o firme propósito de desacreditar a ONU, a OTAN e, principalmente, os EUA.
Além disso, acredita-se que a vergonha que tem passado, transcorridos 60 dias de guerra sem sucesso, fazem dele um barril de pólvora ambulante, clamando por uma oportunidade para mostrar ao mundo quem verdadeiramente manda, tem poder, e não teme usá-lo.
O importante desse embate é que Putin conseguiu criar sérias dúvidas referentes à globalização, principalmente no tocante à segurança das nações. A ideia de que a ocorrência de guerras em um mundo globalizado seria mais difícil cai por terra a cada bombardeio e morte ocorridos na Ucrânia. A própria União Europeia já demonstra dúvidas quanto a aspectos do bloco, haja vista o recrudescimento do nacionalismo radical em vários países.
Se não houver uma ação muito bem orquestrada para bloquear em definitivo Putin dentro do território russo, retirando-lhe o poder, as chances de um conflito nuclear aumentam a cada dia, sem solução que não passe pela entrega da Ucrânia à Rússia pelo ocidente, o que seria a ruína de toda a estrutura diplomática hoje existente, e das lideranças mundiais da Europa e dos EUA.
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