Em reportagem recente, as jornalistas jornalistas Idiana Tomazzelli e Julianna Sofia, da Folha de São Paulo, revelaram plano do ministro da economia Paulo Guedes de mudar a forma de indexação do salário mínimo e das aposentadorias pagas pelo INSS.
A nova forma seria fundada na inflação futura, e não na passada, como é hoje. Desse modo a meta de inflação estabelecida pelo governo seria referência para o reajuste, o que causa um desequilíbrio brutal entre a realidade inflacionária vivida pela população e aquela projetada pelo governo, que sempre é menor.
Essa medida geraria uma redução drástica do poder de compra do aposentado e do trabalhador que recebe salário mínimo.
Não obstante a perversidade do plano, a grande preocupação do presidente Bolsonaro e do ministro Guedes está em como “vazou” esse plano.
Com planos desse nível, é pertinente perguntar quais são as outras maldades ocultas, aguardando apenas a possível reeleição do atual presidente para serem implementadas?
Cada vez mais as falácias e mentiras vêm à tona, como a preocupação do presidente em relação aos trabalhadores, aposentados e pensionistas, conclusão a que se chega pela simples análise do teor da medida revelada
Ao que parece, o governo se preocupa muito com a sua maquiagem, para criar uma ilusão ao povo em período eleitoral, sobretudo o mais pobre, de forma a auxiliar a candidatura oficial.
Esqueceu-se o governo de que as máscaras caem e a realidade vem à tona. Só falta, agora, algum decreto de sigilo de 100 anos quanto ao maior detalhamento do plano do ministro Guedes, que não deve se limitar apenas a isso. As más línguas comentam que o desmonte do serviço público também já está em andamento, por meio de uma reforma administrativa turbinada.
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