A última pesquisa Datafolha publicada em 28/07 sobre as eleições de 2022, para a presidência da república, mostra um cenário de devastação em relação à situação atual do país.
Não há dados positivos na candidatura palaciana, do presidente Jair Bolsonaro, que amarga um distanciamento maior do seu principal oponente, o ex-presidente Lula, que está isolado na dianteira, em todos os cenários e segmentos sociais; seja por etnia, faixa etária, gênero ou classe social.
É vergonhoso que um governo, após quase quatro anos de gestão, tenha uma avaliação tão ruim. Essa é a realidade que a pesquisa Datafolha apresenta à sociedade, independente de qualquer coisa.
Não há pontos positivos que sustentem uma boa avaliação do governo atual, cuja campanha não oferece nada de inovador para o momento ou futuro.
Mais do que uma perspectiva de futuro nas urnas, a pesquisa Datafolha revela, taxativamente, alta rejeição às ações de governo atuais, e um anseio de melhora que não está personificado no atual presidente, que almeja a reeleição, mesmo com todos os acenos feitos à população, como majoração de auxílios.
A julgar pelos índices, mesmo que dotados de certa gordura, a candidatura do atual presidente da república está limitada a um contingente que oscila entre 28% e 32%, não demonstrando condições de superar essa barreira; o que não ocorre com o seu principal oponente, que só cresce em números positivos, e se consolida cada vez mais na ponta.
Ao que parece, não só o mercado financeiro oscila por perspectiva de futuro. A sociedade brasileira está reagindo a todas as vicissitudes pelas quais passou nos últimos quatro anos, desejosa de novos ares, mesmo que eles representem a volta a um passado um tanto problemático sob o ponto de vista ético, porém farto e inclusivo em seu contexto social e econômico.
Aqui você já sabe: virou notícia, Brasil Comenta.
Seja o primeiro a comentar