BRASIL: GOVERNO SITIADO

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*imagem: Wilson Dias/Agencia Brasil

 

Não é novidade que, há tempos, a corrupção ronda os governos brasileiros e tem causado estragos de proporções homéricas.

Especificamente nesta gestão do governo Lula, quando o integrante não traz resmas de malfeitos passados, os problemas eclodem de forma espontânea e voraz.

É o caso dos desmandos no INSS, detectados há pelo menos dois mandatos presidenciais e que agora, no governo Lula, vem completamente à tona, em uma fraude bilionária contra os já sofridos aposentados e pensionistas.

O interessante disso tudo não está na corrupção em si, mas na total ausência de mecanismos de combate a ela; e nesse ponto é necessário frisar que o “controle” da administração pública parece funcionar apenas para mantê-la em níveis “aceitáveis” ou debaixo do tapete.

A integridade na administração pública, requisito essencial à boa governança, parece inexistir, a ponto de um ministro de estado defender, mesmo com provas substanciais atestando o malfeito, o principal responsável por eliminar os graves desvios existentes, que pouco ou quase nada fez.

Fica no ar um silêncio de perplexidade diante disso pois, mesmo após investigações da Controladoria Geral da União e da Polícia Federal, a nação é surpreendida por uma defesa pública e intransigente do presidente do órgão, realizada pelo seu chefe, ministro de estado da Previdência Social.

A moralidade na administração pública, assim com a sua integridade, requerem postura mais racional, acertiva e coerente com a probidade administrativa, o que não transpareceu, salvo juízo diverso, neste caso.

O conhecimento da fraude, o vai e vem de autorizações para o desconto em folha dos aposentados e pensionistas por empresas duvidosas, e a falta de providências imediatas quando conhecido o problema, por si só podem ensejar o pensamento de que um possível conluio ou condescendência para a prática delituosa existia.

E como é de costume, diz o dito popular: “ o papagaio faz e o periquito leva a fama”. Sobra para a imagem do governo, especificamente para o presidente Lula, que escolheu o ministro como gestor daquela área do governo.

Desse modo não há comunicação que dê jeito. Quando o próprio presidente não derrapa em alguma frase mal colocada, ou até mesmo em ações, como no caso da ex-primeira Dama do Peru, alguém abaixo dele joga pedra em sua vidraça.

Somos livres para escolher, mas escravos de nossas escolhas. Se são erradas e as mantemos, sem correção de rumo, assumimos os erros, mesmo que terceiros, e pagamos o preço.

A hora do pagamento está chegando, mais rápido do que se pensa. E não haverá santo comunicador que dê jeito pois, contra fatos, não há argumentos.

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Sobre José Vieira 207 artigos
Professor, Jornalista, Bacharel em Direito(com OAB), Servidor Público, Pós-graduado em Direito da Comunicação Digital, MBA em Gestão Pública, Pós-graduado em Direito Administrativo

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