Após a destruição antidemocrática ocorrida em Brasília, no último dia 08/01/2023, o presidente Lula demonstra que não está disposto a atenuar a responsabilidade de ninguém em relação ao episódio.
Em um café da manhã promovido no dia 12/01/2023 para jornalistas, o presidente não teve papas na língua ao dizer, com incontestável convicção, que os criminosos contaram com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal e de integrantes das Forças Armadas para ingressar no Palácio do Planalto, assim como nos outros prédios destruídos.
Lula observou que as portas da frente do palácio não estavam destruídas, ou seja, que alguém as abriu para que os criminosos entrassem. Ressaltou, também, a existência de um um grupo de homens da Guarda Presidencial que fica no subsolo do palácio e que não moveram um dedo para impedir o acesso dos revoltosos.
Como deu a entender várias vezes durante sua fala, não haverá complacência com ninguém; todos os responsáveis serão punidos com o rigor da lei.
Para alguns, essa postura assertiva, direta e clara acerca daqueles que julga responsáveis pelas falhas na segurança dos prédios depredados, mostra um presidente que estaria “queimando pontes”, principalmente com as Forças Armadas.
É possível entender diferente: que ele está disciplinando quem se perdeu pela politização rasteira, radical e desenfreada, promovida por fascistas que se apoderaram do poder.
O presidente Lula deve sim, agir com rigor absoluto, e com igual cautela quanto à sua integridade física e vida. Não se descarta a possibilidade de atentados públicos ou tentativas de morte até por envenenamento, considerado o ódio propalado nas redes sociais contra ele, e o ímpeto destruidor dos irresignados.
O presidente, eleito democraticamente pela vontade popular, representando os anseios de milhões de cidadãos, deve tomar cuidado com sua vida. O Brasil não precisa de mais mártires.
Precisa de administradores que atendam às demandas urgentes da camada mais pobre da população, e que promovam o crescimento sustentável do país, com reflexos objetivos em todas as áreas de atuação do Estado no convívio social.
Todos conheceram, no passado, o chamado “Lulinha Paz e Amor”; agora, diante da gravidade da situação, o “Lula Mão de Ferro” deve se apresentar, em total defesa do Estado Democrático de Direito no país. E que isso doa ao baderneiro fascista que doer.
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