Boa parte do mundo já vê no meio ambiente um universo economicamente explorável, sobretudo com as premissas expressas no conceito ESG, sigla em inglês para Meio Ambiente, Sociedade e Governo , que surgiu para consolidar a inicial tendência.
No Brasil, essa visão empresarial ainda é diminuta, dado o potencial que o país possui no setor ambiental.
O uso da energia solar é um exemplo: ao invés de facilitar o acesso das pessoas a essa tecnologia, com redução de impostos a níveis simbólicos, a taxação do setor ainda é alto.
Projetos habitacionais deveriam, obrigatoriamente, conter ações que propiciassem o uso de energia solar, éolica, e outras medidas que interferem no meio ambiente.
Maior cuidado na autorização da construção de empreendimentos imobiliários nos grandes centros é algo que não pode ser descartado. O impacto no trânsito é um dos principais problemas gerados.
Em um local onde antes havia uma residência ou duas, são construídos edifícios com dez andares e, geralmente, quatro unidades em cada. Considerando-se duas vagas de garagem para cada apartamento, é possível aferir o impacto trazido para a região.
A continuar desse modo, em breve, não haverá espaço ou horário para a boa fluidez do trânsito nos grandes centros., afinal, o transporte público não apresenta, a exceção do metrô, atrativo para a classe média, maior usuária de veículos no país.
É preciso que os governos federal, estaduais e municipais , principalmente, atentem para essa questão.
Os empresários do setor querem lucro, mas é necessário cuidado com a questão ambiental, que inclui, além do trânsito, a preocupação com o tratamento de resíduos sólidos, que sobrecarregam as redes de esgoto.
Milhões de dólares circulam no mundo, direcionados ao meio ambiente, os quais devem ser utilizados com sabedoria, sobretudo em países como o Brasil, que pode dar um salto econômico e social imenso com recursos externos nesse setor.
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