Após os resultados da suspeita, para ser suave, eleição venezuelana, a postura do PT e do governo brasileiro reforçam a tese da oposição de que são todos “comunistas”, favoráveis a ditaduras de esquerda.
Parece um pouco excessivo, mas tem fundamento, haja vista a postura do ditador convicto e debochado, Nicolás Maduro.
Tem-se a impressão de que o governo brasileiro deve algo a Maduro, pelo fato de não se posicionar com o devido vigor e afirmação diante do descalabro ocorrido, e que será documentado pelo regime ditatorial, quando apresentar atas fraudadas, que não poderão, democraticamente, ser contestadas.
Nenhum dado fornecido pelo governo Maduro, transcorridos dois dias das eleições, pode ser aceito como válido.
Inclusive, as perseguições, sequestros e mortes ocorridos na Venezuela, patrulhada pelo Exército e Polícia, corroboram a afirmação de que não há retorno do foi feito, a não ser por meio de uma convulsão intestina, que conte com apoio externo.
Se Maduro não for sacado do poder na Venezuela por meio de iniciativa popular, apoiada por forças externas, não há como retirá-lo do governo.
Os embargos foram insignificantes, graças ao apoio da China e da Rússia, países que têm atuado como apoiadores de regimes nada democráticos, ao mesmo tempo em que mantêm relações comerciais com democracias no mundo. Conduta convenientemente paradoxal.
Ao Brasil, resta se posicionar como um país efetivamente democrático, condenando a imensa e escancarada fraude nas eleições venezuelanas, e rompendo relações. Não podemos ser vistos como um país fraco no continente. Nosso povo não merece isso, e a repercussão se dará nas eleições municipais, não tenham dúvida. Até Boulos, candidato a prefeito de São Paulo, sofrerá ataques severos, por conta disso, o que seria uma pena.
Ao PT, partido do presidente Lula, o silêncio lhe cairia muito bem, já que não consegue sequer ajudar as boas iniciativas do governo atual, causando problemas desnecessários ao único membro que tem atuado com a razão e coerência que devem nortear um governo: Fernando Haddad.
Não queremos um governo que pactue com ditaduras, principalmente ditaduras que debocham do nosso país, e parecem ter no cabresto segmentos e lideranças políticas.
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